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Equipamentos no PDV. O que avaliar?

Escrito por Gustavo Fleubert | 12/03/2021
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Tempo de leitura: 7 minutos

Os equipamentos do PDV (Ponto de Venda) é um dos pontos que define o bom funcionamento da área. 

Sempre nos referimos ao Ponto De Venda como o local “sagrado” do varejo, pois ali se finaliza a experiência de compras do seu cliente. O cliente, ao retornar à sua loja, indica que você está no caminho certo. 

Esse artigo faz parte do e-book gratuito Manual Completo do Ponto de Vendas!

 

Sabemos que é um desafio entender o significado e importância de tantas siglas, por isso publicamos o Vocabulário no Ponto de Venda como uma fonte de consulta para te ajudar na compreensão de alguns termos. 

Entretanto, antes de avançarmos, vale a pena trabalharmos o conceito de Check-out.

Check-out

Check-out é uma palavra em inglês que remete ao ato de sair, fechar uma conta ou dar baixa em algum tipo de processo. Essa palavra é muito usada nos hotéis e descreve o momento em que o hóspede paga a sua conta, antes de ir embora.

No nosso contexto de comércio varejista a visão é um pouco mais complexa. De forma análoga ao hotel, é o momento no qual o cliente paga pelas compras e deixa a loja.

Na verdade, o termo original “check”, em inglês, significa “verificar”, “checar”, “conferir”, “fiscalizar”. Por sua vez, o “out” é “para fora”. 

Poderíamos dizer, então, que check-out quer dizer “controle de saída”. 

Entretanto, ao longo do tempo, o termo passou a designar o local e o conjunto de ferramentas, que registra a saída dos produtos da loja, muitas vezes apelidado de caixa. Tanto é que a pessoa que realiza esse processo é chamada de operador de caixa.

Localização e espaço disponível

Antes de se definir quais ferramentas serão utilizados, é necessário analisar a localização e o espaço físico disponível. 

O local de instalação deve ter uma conexão elétrica e outra conexão para a rede de computadores.

É recomendável que os dutos sejam independentes, para que não haja qualquer tipo de interferência eletromagnética. Muitas vezes não é dada a devida atenção à instalação elétrica.

Ligar os computadores à mesma rede em que estão ligados as demais ferramentas, principalmente aqueles que possuem motores, tais como os balcões refrigerados e freezers, é um caminho certo para problemas de instabilidade no seu ponto de venda.

Equipamentos no PDV. O que avaliar?

Equipamentos fundamentais para um PDV: 

Computador

Para proporcionar a interligação com os periféricos, o computador deve ter várias USB’s e pelo menos uma Porta Serial. Essas conexões permitirão a interligação com balanças, leitores de códigos de barras, teclados, gavetas, além da impressora, cujo tipo irá variar de acordo com a solução fiscal exigida pelo seu Estado.

O fornecedor de erp deve indicar a configuração necessária de um computador. A capacidade de processamento e armazenamento, bem como a quantidade de memória RAM, são questões a serem respondidas em função do software a ser utilizado.

Para incluir as funções necessárias ao seu computador, é necessário o uso de alguns equipamentos periféricos. 

Quanto a esses periféricos, há uma enorme quantidade de fabricantes e modelos, que variam de preço conforme o seu tipo e aplicação. Confira alguns:

Leitor de código de barras

O Leitor de código de barras, também chamado de scanner, é utilizado para a leitura de códigos de barras dos produtos, podendo ser de mão ou de mesa:

  • Leitor de códigos de barra de mão: tem um custo menor, porém funciona com apenas um feixe de laser. Deve ser direcionado para a posição correta do código de barras da mercadoria, caso contrário não realiza a leitura. É indicado para lojas de menor movimento.
  • Leitor de códigos de barras de mesa: tem um maior custo e é fixo, entretanto, é mais rápido. Como ele tem vários feixes de laser, detecta o código de barras com mais facilidade, permitindo que a mercadoria possa ser passada em várias posições. É indicado para supermercados, padarias e mercearias com maiores volumes de vendas e necessitam de velocidade com operação simples e eficiente.

Balança

A balança é útil para o varejo que trabalha com produtos pesáveis, tais como hortifrutigranjeiros, padaria ou restaurante Self-service. 

Dependendo do tipo, ela pode ser instalada diretamente no PDV ou em locais específicos da área de vendas.

Nas empresas maiores, tais como supermercados e padarias, a instalação de balanças diretamente nos vários setores proporciona boa eficiência operacional. Ela deve ser do tipo que incorpora a impressora de códigos de barras.

Vejamos o exemplo do açougue, no qual o próprio açougueiro pesa a carne e digita o código correspondente ao produto para a emissão da etiqueta. 

Esse procedimento traz a responsabilidade de se identificar corretamente os itens para a própria área, efetivamente quem mais entende dos produtos.

Há, também, um ganho na agilidade no check-out, já que o operador do caixa simplesmente passa o produto pelo scanner (leitor de código de barras).

Equipamentos no PDV. O que avaliar?

Integração dos dados 

Outro ponto de atenção para as balanças a serem instaladas nos setores refere-se à forma de comunicação e integração dos dados. 

Normalmente o sistema da balança fica em um computador, sendo que os produtos cadastrados ou preços alterados no software precisam chegar até a balança. 

Para tanto, é essencial saber se a balança será integrada via cabo, ou via wireless (WI-FI), que necessitará de um equipamento adicional, o roteador.

Quando a instalação da balança for diretamente no check-out, ela será do tipo sem impressora, pois já estará interligada ao PDV. Pode haver uma economia quando comparada com as balanças nos setores, que são mais caras, pois emitem etiquetas. 

Entretanto, deve-se considerar a quantidade de check-out’s e o risco da transferência da responsabilidade de identificação do produto para o operador do caixa, já que ele é quem fará a digitação do código correspondente ao produto vendido. Haverá necessidade do operador conhecer bem todos os produtos pesáveis de sua loja.

O ideal é que seja feito um estudo de acordo com as características de sua loja, analisando a quantidade de check-outs e o número de setores de pesáveis, para a correta tomada de decisão. 

Além dos custos das balanças, deve-se levar em consideração a eventual economia de pessoal e necessidade maior de treinamento.

Agora, pensando na operação da balança, lembre-se do processo de pesagem, no qual deve-se levar em consideração a “tara”, ou seja, o peso da embalagem. 

Mas esse é um assunto que abordamos em outro post, que mostra os procedimentos legais e os riscos que o varejista corre na pesagem.

Quer saber como escolher a melhor balança para sua loja? Veja esse artigo. 

Terminal de consulta

Terminais de consulta são usados para disponibilizar ao seu cliente, em sua área de vendas, a consulta de preços dos produtos. 

O decreto federal nº 5.903, de 20 de setembro de 2006, regulamentou o uso dessa ferramenta, citando que os leitores óticos deverão ser dispostos na área de vendas, observada a distância máxima de quinze metros entre qualquer produto e a leitora ótica mais próxima. 

Adicionalmente, estabelece que o local do terminal de consulta deve ser indicado com cartazes suspensos que informem a sua localização.

No-break

O No-break (do inglês, sem paradas) é um equipamento específico para se manter o ponto de venda em operação, quando da falta de energia elétrica. 

Outro benefício é o de proteger o check-out contra a instabilidade ou surtos de energia em sua rede.

É um acessório indispensável, pois minimiza os riscos de prejuízo com o check-out fora de operação e de danos nas ferramentas. 

Deve ser analisada a capacidade do No-break, cujo custo está diretamente ligado ao prazo no qual as baterias internas da ferramenta conseguem se manter. 

Essa capacidade é calculada levando-se em consideração o consumo total do seu check-out, medido em Watts.

Normalmente, a menor capacidade aceitável é de 600 watts para cada ponto de venda com duração mínima de 15 minutos. 

Avalie esta opção diretamente com o fornecedor do acessório, não se esquecendo de computar todas as ferramentas, computador mais periféricos, que compõem o seu ponto de venda.

Gaveta

Para uma maior segurança, o ideal é que se tenha uma gaveta conectada ao ECF, quando essa for a solução fiscal de sua loja. 

Dessa forma, o operador de caixa só terá acesso à mesma quando do fechamento do cupom fiscal ou nas sangrias, suprimentos de caixa e fechamento do operador. 

Com outras soluções fiscais ela pode estar integrada ao software ou estar totalmente independente, ou seja, pode ser acessada a qualquer momento pelo operador do caixa.

Teclado especial

Um teclado especial se distingue do teclado convencional pelo tamanho e pela capacidade de ser configurado. Com teclas personalizadas, visando aumentar a eficiência do operador de caixa, propicia uma operação mais ágil no ponto de venda.

Antena antifurto

Antenas antifurto são ferramentas colocadas no check out da loja. Possuem o objetivo de emitir um alerta, sonoro, caso algum produto tenha saído da loja com a etiqueta eletrônica acoplada. 

As antenas antifurto funcionam em conjunto com as etiquetas eletrônicas. Essa ferramenta é de grande importância para evitar furtos e perdas desconhecidas. 

O impacto dessas perdas afeta, diretamente, o faturamento da empresa, podendo até impedir que a empresa feche o mês com um saldo positivo. 

Cofre Inteligente

O cofre inteligente se difere em alguns pontos de um cofre comum. O cofre inteligente possui um contador, onde são colocadas as notas para contagem e recolhimento pela transportadora de valores. 

A utilização dessa ferramenta elimina a necessidade de contagem e recontagem do monetário. 

Além disso, o cofre inteligente armazena todo o dinheiro recolhido em segurança. Todo o material da ferramenta e a forma como o mesmo é colocado na empresa impedem que agentes externos arrombem e furtem o dinheiro coletado.

Cofre inteligente é sinônimo de certeza da segurança do seu dinheiro. 

Impressora não fiscal

A implementação da NFC-e faz com que os varejistas se adequem a algumas mudanças no processo de emissão das notas. 

Uma dessas mudanças é em relação à impressora, que passa a ser não fiscal. 

Ao escolher qual impressora fiscal comprar, analise as entradas e saídas que melhor atenderão sua loja. Outro ponto importante que pode interferir no seu PDV é a velocidade das impressoras. 

Computador para PDV

As operações do negócio, desde o sistema de vendas e a gestão de estoque, até a emissão de notas fiscais dependem do funcionamento de um computador na loja. 

O computador do PDV que é responsável por possibilitar a operação dos programas que facilitam a gestão do negócio.

Ao definir qual o melhor computador utilizar no PDV, por isso, avalie a potência elétrica, priorize ferramentas que possuam um consumo reduzido de energia. 

Escolha um computador que execute todos os programas necessários para o funcionamento do PDV. Por último, analise o espaço que o computador ocupará no PDV.

Agora que você já sabe alguns dos itens mais importantes para montar o seu PDV, fica mais fácil dar início ou atualizar o seu negócio!

Espero que tenha gostado, caso tenha alguma sugestão ou dúvida deixe seu comentário!

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