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Efeitos da pandemia na sua forma de vender

Escrito por Anderson Locatelli | 07/07/2020
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Tempo de leitura: 4 minutos

À medida que os surtos de COVID-19 se mantêm recorrentes, a rotina dos brasileiros muda constantemente, principalmente no que se refere aos hábitos de consumo. 

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Com os centros comerciais fechados e muitas cidades em lockdown, os consumidores saem muito menos de casa, mudando as compras para os canais online ou encontrando outras formas no modo presencial. 

Novos comportamentos vivenciados pela crise

Eventos perturbadores e inesperados, como a pandemia, catalisam as mudanças, acelerando-as e empurrando-as em determinada direção. 

A Grande Recessão de 2008, por exemplo, levou muitos ao questionamento de propriedade e posse. Isso levou à aceitação em massa do consumo compartilhado, a colaboração. O resultado foi o domínio de empresas como Uber e Airbnb, fazendo do mundo um lugar menor. 

Desta vez, a mudança será na direção inversa, do global para o local. A pandemia aumentou a importância da autossuficiência, vigilância e responsabilidade social individual. 

A autossuficiência veio para ficar 

Essa já era uma tendência entre os mais jovens consumidores. Tutoriais no Youtube e no Instagram impulsionaram o crescimento do “Faça você mesmo”. Esse movimento só foi intensificado com a pandemia.

A procura por vídeos de culinária aumentou em 45% durante a pandemia, sendo o terceiro tema mais pesquisado no Youtube no período. 

O setor que mais se beneficia com essa autossuficiência e o novo comportamento é o de supermercados, dado que as refeições em restaurantes serão cada vez menos rotineiras. 

Gasto com Categorias Essenciais 

Como a renda diminuiu, os consumidores estão gastando em categorias essenciais.

Os consumidores em todo o mundo continuam vendo o impacto do COVID-19 em suas rendas. Como resultado, a intenção geral de gastos diminuiu em dois terços, e a maioria ainda mostra uma intenção de reduzir ainda mais os gastos.

Os gastos com mantimentos e entretenimento continuam mostrando um impulso positivo. Hoje, os consumidores pretendem aumentar os gastos em outras categorias básicas, como suprimentos domésticos e cuidados pessoais. 

Migração para soluções online

Os consumidores estão migrando para soluções on-line e digitais, bem como contato reduzido para obter bens e serviços. 

Em alguns países, como os EUA, Índia, Coreia do Sul e Japão, a intenção de comprar mais on-line é maior que em alguns países da Europa e da América Latina, como o Brasil. 

Isso decorre de um alcance mais baixo, dada a infraestrutura limitada, impedindo os consumidores de mudar seus gastos de maneira ampla. 

Para o varejista, esse é um ponto positivo, dado que os consumidores continuarão comprando no varejo físico.

Segurança extra nas compras 

Os consumidores desejam segurança extra para retomar as atividades diárias fora de suas casas. 

Para se sentir à vontade ao se envolver em atividades fora de casa, a maioria dos consumidores está aguardando marcos além do levantamento das restrições governamentais. 

Muitos desejam ver o cuidado com a limpeza e com a saúde visíveis em lojas, restaurantes e outros espaços internos. 

Como os consumidores determinam onde comprar, priorizam a limpeza e a higienização e procuram o uso de máscaras e barreiras, evitando contato direto com os colaboradores da loja.

Novas necessidades, novas soluções

Por mais que as vendas online aumentaram e que é de grande importância inserir o seu negócio no modelo online, esse número é apenas uma fatia do bolo. É improvável que o varejo físico desapareça completamente.

Como vimos no tópico anterior, um dos grandes receios do consumidor, ao retornar fazer compras no varejo físico, é a preocupação, por parte do varejista, com a higiene e limpeza.

No varejo, mexemos com dinheiro o tempo todo, um hábito comum, mas extremamente passível à transmissão de vírus. Por mais que passemos álcool toda hora e lavemos as mãos, esse é um risco que corremos sempre. Por isso, a forma de pagamento deve ser repensada.

De acordo com a Bain Company, em estudo realizado com 2 mil consumidores brasileiros, 48% dos entrevistados estão dispostos a mudar a forma de pagar após a quarentena. Ou seja, deixar de usar dinheiro e usar cartões e aplicativos.

Ainda, conseguir troco não é uma tarefa fácil. Dada a ampliação de atuações autossuficientes, cuja tendência já era evidenciada mesmo antes da instauração da pandemia e do isolamento social – mas que foi por eles intensificada -, o mercado de troca monetária física restringiu-se ainda mais, e a troca de moedas torna-se cada vez mais rara.

Diante disso, as compras de insumos básicos, seja por via digital ou não, exige uma alternativa para o troco também no meio digital. Uma das soluções integradas ao PDV é a Sled.

A Sled é a única plataforma de produtos financeiros focada no varejo físico. Por meio da Sled Troco, uma das soluções Sled, o consumidor recebe o troco de forma digital. Além de resolver a falta de troco, a Sled Troco também evita o contato com moedas, por exemplo, em ambos os lados, tanto para o operador de caixa quanto para o consumidor.

Para que soluções como essa funcionem de forma fluida na sua loja, é importante contar com um sistema de gestão que tenha integrações com soluções especialistas. Sistemas com API’s abertas, darão essa liberdade a você.

É hora de mudar!

Uma coisa é certa, as gerações atuais nunca passaram por mudança tão grande no comportamento do consumidor como agora.

Vendas de itens como álcool para as mãos, máscaras e Netflix, passaram do limite imaginável.

Essas mudanças se dão em parte pelos fenômenos psicológicos sociais, como quarentena, distanciamento social e estoque de compras, e em parte pelas novas regras de limpeza e higiene.

Nesse cenário, os consumidores criam outras formas de pensar e, assim, adotam outro estilo de vida e de compra. A pandemia mudará o comportamento do comprador para sempre. É hora de você também pensar em como mudar o seu jeito de vender.

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