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E-commerce

3 dados que mostram porquê a China é o futuro do varejo 

Escrito por Gabriel Junqueira | 09/12/2019
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Tempo de leitura: 4 minutos

O futuro do varejo não é incerto, ele é digital, chinês e com oportunidades para quem aproveitar as grandes campanhas.

 

Com datas importantes, como a Black Friday e o Cyber Monday, novembro é um mês de grandes oportunidades para empresas que buscam crescimento de vendas e fidelização de clientes.

A Black Friday teve início nos EUA. Inicialmente era um termo utilizado pela polícia local para se referir a confusão que se tornava as cidades no dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. 

Atualmente, o termo é utilizado para se referir ao dia que inaugura a temporada de compras natalinas. Muitas lojas, percebendo o movimento nesse dia, resolveram, então, dar significativas promoções na data.

A Black Friday sempre acontece na quarta sexta-feira do mês de novembro.

Igualmente à Black Friday, a Cyber Monday também surgiu nos Estados Unidos.

Criada em 2005, pelo site shop.org, o evento acontece sempre na primeira segunda-feira após o dia de Ação de Graças, inicialmente os descontos eram apenas em produtos eletrônicos. Porém, ao longo do tempo, ela passou a abranger todas as categorias do mercado. 

Em conclusão, enquanto a Black Friday oferece descontos em lojas físicas, a Cyber Monday oferece promoções exclusivamente em vendas online. 

Datas incríveis para aumentar as vendas, não é mesmo?

E o Singles Day, você conhece? 

Comemorado no dia 11 de novembro, essa data foi escolhida pelo fato do número 1 representar uma pessoa sozinha. 

A data foi criada por universitários na China em 1993, como uma forma de celebrar o orgulho de ser solteiro. 

Mas em 2009 a gigante Alibaba registrou o número como um site de vendas, criando, assim, o maior evento de compras do mundo. 

Black Friday

De acordo com as análises da Adobe, a Black Friday registrou um recorde de $7,4 bilhões em vendas. Isso significa um aumento de 1,2 bilhão em relação a 2018. 

$2,9 bilhões das vendas na Black Friday foram via smartphones, isto é, um aumento de 21% em relação ao ano passado. 

Parece pouco?

Mesmo as compras que não foram feitas via celular, 61% do tráfego de pesquisa nas lojas foi feita através dos dispositivos móveis.

Cyber Monday

Se você se assustou com o volume de vendas na Black Friday, prepare-se para os números da Cyber Monday.

Só nos Estados Unidos as vendas chegaram a $9,4 bilhões, ou seja, 20% de aumento em relação ao último ano. 

11 milhões de dólares foram gastos por minuto durante o horário de pico.

Singles Day

Muito foi vendido na Black Friday e na Cyber Monday, mas os números em nada se comparam com o do Singles Day. 

A Alibaba faturou $38 bilhões em um dia. 

Isso significa que em um dia a empresa faturou $1 bilhão a mais do que a Coréia do Sul gastou online em todo o ano de 2018. 

A Estée Lauder, empresa de cosméticos, por exemplo, arrecadou 143 milhões de dólares, somente em pré-encomendas.

Tendências

Você consegue concluir algo com os dados demonstrados? 

Mesmo quando os compradores iam às lojas, 41% iam apenas para pegar os produtos comprados online. O que corrobora com a tendência do pick-up in store, que divulgamos no início do ano neste artigo sobre as tendências do varejo a partir da NRF 2019.

$3 bilhões das vendas online na Cyber Monday foram concluídas por meio de um smartphone, ou seja, um aumento de 46% em relação ao ano passado.

O e-commerce já não é mais uma tendência, é uma realidade. Além disso, as vendas pelo mobile tendem a crescer ano a ano. 

Os dispositivos móveis representam uma oportunidade crescente para as empresas menores. Entenda que os pequenos varejistas conseguem oferecer produtos e serviços exclusivos que os gigantes do varejo não podem. 

Cada vez mais, o varejo físico se fundirá com o online. Já criaram até um termo para isso: phygital – a fusão do físico (physical em inglês) com o digital. A maneira como você olha para o objetivo de uma loja física precisa mudar. 

E a China já entendeu isso.

O futuro do varejo é Chinês

Acostume-se com essa ideia. 

Na China são 1,4 bilhões de pessoas e, portanto, potenciais consumidores. Apenas nas últimas duas décadas o país colocou 700 milhões de pessoas no mercado consumidor, ao tirá-las da pobreza. Isso representa 3 vezes a população do Brasil. 

Em paralelo, temos um movimento consistente dos chineses no investimento em novas tecnologias, com destaque à inteligência artificial. 

Assim, especialistas já preveem que essa guerra pela vanguarda e liderança em inteligência artificial é uma batalha perdida pelos EUA. Muito dos atritos entre Trump e China já é uma reação a essa consequência inevitável.

O que muda para o varejo brasileiro? Bom, teremos que romper a barreira cultural que nos fazem preferir os EUA. 

Se quisermos estar a frente e entender os caminhos e tendências do varejo, teremos que, cada vez mais, olhar para os asiáticos.

A década de 2020 promete muita coisa, talvez terminemos essa década com um mundo definitivamente asiocêntrico.

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