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Legislação

Os principais problemas com a NFC-e: veja os pontos que você deve estar atento 

Escrito por Edna Abreu | 03/05/2019
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Tempo de leitura: 4 minutos

A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) tem como objetivo substituir os atuais documentos fiscais utilizados no varejo, o Cupom Fiscal (ECF) e a NF de venda a consumidor (modelo 2). Com agilidade, economia e flexibilidade, ela segue o conceito da NF-e. Porém, agora, os processos envolvidos na rotina fiscal da empresa migram para o ambiente online. Trazendo, desse modo, uma mudança importante no atendimento ao consumidor. O que possibilita um maior controle e monitoramento em tempo real pelo FISCO dos documentos emitidos. Mas, tenha cuidado! Com um maior rigor por parte da fiscalização, você pode ter alguns problemas com a  NFC-e, caso não esteja vigilante. 

problemas com a nfce

 

Diante disso, com as novas regulamentações sobre a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), que originou diversos questionamentos ao mercado varejista, trouxemos os principais problemas com a NFC-e para te ajudar a  evitar quaisquer transtornos que podem atrapalhar o seu negócio.

1 – Atenção com os certificados digitais

O Certificado Digital é a ferramenta que identifica e autentica o registro de Pessoas Físicas (e-CPF) e Pessoas Jurídicas (e-CNPJ e NF-e) no meio eletrônico. Dentre os tipos que podem ser utilizados, A1 ou A3, o modelo mais indicado para a emissão de NFC-e é o primeiro (A1).  Ele é gerado e armazenado no computador pessoal. Dispensando o uso de cartões inteligentes e tokens. No entanto, fique atento! Você deverá verificar com o Software Emissor de NFC-e se ele está preparado para utilizá-lo na emissão de NF-e e NFC-e. E, além disso, não esqueça de sempre verificar a validade do seu Certificado Digital. Sem ele não é possível realizar vendas nem transmitir dados com autenticidade e segurança.

2 – Armazenamento de informações

De acordo com a Legislação Tributária, o armazenamento do arquivo digital da NFC-e deve ser feito, obrigatoriamente, pelo emissor, por, no mínimo, 5 anos.  Este é um desafio que deve ser encarado de uma forma segura. Ainda que a SEFAZ (Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais possua os documentos transmitidos, em caso de fiscalização, ela irá exigir a apresentação dos mesmos. Neste caso, guardá-los de modo protegido no período exigido deve ser prioridade em seu negócio. O Varejista e a Contabilidade  devem procurar as melhores alternativas de armazenagem dos arquivos digitais. Um software eficaz pode ser um ótimo parceiro para garantir  a integridade e facilidade no acesso dessas informações, evitando, assim, futuros problemas com a NFC-e. 

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3- Falhas na identificação do cliente e no cadastro do produtos

Outro problema  que demanda muita atenção é a identificação do Cliente no momento da venda e o cadastro do Produto. Erros com os cadastros podem fazer com que a NFC-e seja rejeitada. Para resolver o problema, a origem do erro deverá ser corrigida. Desse modo, dependendo da quantidade de pessoas que estejam naquele momento em sua loja e do tipo de erro a ser solucionado, afetará, significativamente, o fluxo do atendimento. Isso pode provocar a insatisfação do cliente e o aumento de filas.

Além disso, você terá um retrabalho para regularizar as pendências de autorização das Notas Fiscais de Consumidor Eletrônica. Gerando até aumento no custo e riscos adicionais à empresa.

4 -Atenção às normas e legislações

Ficar atento às normas e legislações envolvidas na nova forma de emissão de notas fiscais pode evitar problemas com a NFC-e na hora da sua venda. E, por conseguinte, no seu faturamento. Então, Preocupar-se com as datas de obrigatoriedade para emissão de NFC-e, estrutura necessária, os cadastros e a parte operacional pode evitar com que tenha NFC-e rejeitada e o processo  de venda (online) comprometido. Ademais, pode evitar que você emita, sem necessidade, notas em contingência, sendo que o uso indevido dessa modalidade pode levar à multas e outras penalidades.  

5 – Software eficaz

O processo de emissão de  NFC-e não exige todo o controle rigoroso por parte do Fisco, como o existente para o Cupom Fiscal (ECF). O segundo, tem um  processo burocrático por parte da SEFAZ, o que exige das software houses (empresas desenvolvedoras de programas) o cadastro junto à Secretaria e homologação de todas as alterações e versão de programas. E, ainda, que esteja de acordo com as regras antes de ser disponibilizado aos clientes.

Por isso, é importante contar com uma Solução de Software que tenha estabilidade no mercado e garantia de estar de acordo com a legislação vigente, pois as constantes alterações por parte do governo no leiaute de emissão da NFC-e  exigem que o sistema ERP esteja sempre atualizado com as normas da SEFAZ, para não correr o risco de ter seu processo de vendas interrompido por rejeições Técnicas que poderiam ser previstas pelo Software.

Para entender mais sobre a NFC-e, sua implantação em Minas Gerais e os possíveis problemas que podem surgir, continue nos acompanhando. Nós sempre estaremos atentos às alterações para informar você, nosso leitor. Nosso objetivo é contribuir com a melhor gestão do seu negócio!

Gostou desse artigo? Achou que ele foi importante para o entendimento sobre a NFC-e? Compartilhe com seus contatos!

Baixe o nosso infográfico com o passo a passo para a implementação da NFC-e.

Ficou com alguma dúvida sobre o NFC-e em Minas Gerais? Escreva para contato@infovarejo.com.br

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